Portugal entrou a perder no Euro 2012, depois de uma partida intensa frente à Alemanha. Um golo solitário de Mario Gómez fez a diferença, numa exibição positiva da selecção nacional (faltou sorte e eficácia). A estratégia aplicada por Paulo Bento foi a mais correcta (contenção e saída rápida para o ataque), as oportunidades de golo apareceram, mas faltou maior eficácia na hora do remate. Resta agora a Portugal tentar ganhar os 2 jogos seguintes para conquistar a passagem aos quartos-de-final.
Portugal deu o domínio de jogo à Alemanha, que esteve mais sobre o meio campo nacional. Contudo, raramente criaram perigo para a baliza de Rui Patrício. Gómez, Podolski, Muller e Ozil fizeram os únicos a tentar visar o guarda-redes português, mas sem sucesso. A selecção nacional tentou responder em transições rápidas, mas a qualidade de passe não foi a melhor. Em cima do intervalo, Pepe remata à trave (a bola ainda bateu na linha de golo), na melhor ocasião de golo até então.
O segundo tempo começou com uma jogada de perigo da Alemanha, onde Raul Meireles cortou o lance para canto. A resposta de Portugal foi a melhor. A selecção nacional estendeu-se no terreno e começou a visar a baliza de Neuer. O jogo estava equilibrado e Portugal dava mostras de poder chegar ao golo, contudo, foi Mario Gómez a marcar. Cruzamento de Khedira, desvio de Moutinho e a bola a chegar à cabeça do avançado do Bayern Munique. Com o golo, a selecção nacional partiu para cima da baliza de Neuer, mas voltou a falhar no capítulo da finalização. Nani cruzou para a trave da baliza alemã, Ronaldo (defesa de Neuer) e Coentrão (contra um defesa contrário) tiveram boas oportunidades de marcar golo e, finalmente, Varela teve no seu pé direito a oportunidade de ouro para Portugal no segundo tempo (rematou à figura de Neuer). Em suma, um resultado algo injusto para Portugal, mas que deixa tudo em aberto para a qualificação para a segunda fase.
Destaques:
Portugal - Apesar da derrota, foi uma boa estreia da selecção. A utilização do bloco baixo foi a estratégia mais correcta (há que reconhecer as nossas limitações), mas o último passe falhou quase sempre nas transições. A única falha defensiva grave foi no lance do golo, o que acabou por ser fatal. Em termos ofensivos, foram de Portugal as melhores oportunidades, faltando apenas eficácia. Nada está perdido (a derrota da Holanda coloca tudo na mesma em termos teóricos): teríamos sempre de derrotar a Dinamarca e discutir a passagem na última jornada.
Alemanha - Não foi uma exibição fantástica da Mannschaft. Mas como é sabido, "no futebol são 11 contra 11 e, no final, ganha a Alemanha". A eficácia de Mario Gómez fez a diferença, na única oportunidade clara de golo da turma de Löw. Alguns problemas a nível defensivo com a velocidade dos alas portugueses, bem como com as subidas de Coentrão.
Pepe - Exibição excelente do "português" (não é de nascença, mas parece). Ganhou praticamente todos os lances, pelo ar ou em duelos individuais, perdendo apenas num lance em que Gómez se colocou entre o central e o lateral e cabeceou para o golo.
Coentrão - Uma exibição guerreira do lateral do Real Madrid. Foi um dos principais dinamizadores do ataque de Portugal, com várias iniciativas de qualidade.
Hummels - Mas que central! Dominador, de cabeça levantada e com muita classe, limpou praticamente tudo.
Khedira/Özil - Bom jogo dos jogadores do Real Madrid. O médio defensivo encheu o campo, levou a equipa para a frente e ainda fez a assistência para golo. Quanto ao elemento mais ofensivo, ao seu estilo, definiu sempre com qualidade.
Meio campo Portugal - Os médios portugueses cumpriram "metade" do seu papel, isto é, em termos de recuperação e preenchimento de espaços estiveram em bom nível, mas faltou dar sequência às jogadas e definir com mais qualidade.
Nani/Ronaldo - Apareceram a espaços, visto que a bola não lhes chegou nas melhores condições. Quando se depararam com situações de 1x1 Portugal criou perigo.
O segundo tempo começou com uma jogada de perigo da Alemanha, onde Raul Meireles cortou o lance para canto. A resposta de Portugal foi a melhor. A selecção nacional estendeu-se no terreno e começou a visar a baliza de Neuer. O jogo estava equilibrado e Portugal dava mostras de poder chegar ao golo, contudo, foi Mario Gómez a marcar. Cruzamento de Khedira, desvio de Moutinho e a bola a chegar à cabeça do avançado do Bayern Munique. Com o golo, a selecção nacional partiu para cima da baliza de Neuer, mas voltou a falhar no capítulo da finalização. Nani cruzou para a trave da baliza alemã, Ronaldo (defesa de Neuer) e Coentrão (contra um defesa contrário) tiveram boas oportunidades de marcar golo e, finalmente, Varela teve no seu pé direito a oportunidade de ouro para Portugal no segundo tempo (rematou à figura de Neuer). Em suma, um resultado algo injusto para Portugal, mas que deixa tudo em aberto para a qualificação para a segunda fase.
Destaques:
Portugal - Apesar da derrota, foi uma boa estreia da selecção. A utilização do bloco baixo foi a estratégia mais correcta (há que reconhecer as nossas limitações), mas o último passe falhou quase sempre nas transições. A única falha defensiva grave foi no lance do golo, o que acabou por ser fatal. Em termos ofensivos, foram de Portugal as melhores oportunidades, faltando apenas eficácia. Nada está perdido (a derrota da Holanda coloca tudo na mesma em termos teóricos): teríamos sempre de derrotar a Dinamarca e discutir a passagem na última jornada.
Alemanha - Não foi uma exibição fantástica da Mannschaft. Mas como é sabido, "no futebol são 11 contra 11 e, no final, ganha a Alemanha". A eficácia de Mario Gómez fez a diferença, na única oportunidade clara de golo da turma de Löw. Alguns problemas a nível defensivo com a velocidade dos alas portugueses, bem como com as subidas de Coentrão.
Pepe - Exibição excelente do "português" (não é de nascença, mas parece). Ganhou praticamente todos os lances, pelo ar ou em duelos individuais, perdendo apenas num lance em que Gómez se colocou entre o central e o lateral e cabeceou para o golo.
Coentrão - Uma exibição guerreira do lateral do Real Madrid. Foi um dos principais dinamizadores do ataque de Portugal, com várias iniciativas de qualidade.
Hummels - Mas que central! Dominador, de cabeça levantada e com muita classe, limpou praticamente tudo.
Khedira/Özil - Bom jogo dos jogadores do Real Madrid. O médio defensivo encheu o campo, levou a equipa para a frente e ainda fez a assistência para golo. Quanto ao elemento mais ofensivo, ao seu estilo, definiu sempre com qualidade.
Meio campo Portugal - Os médios portugueses cumpriram "metade" do seu papel, isto é, em termos de recuperação e preenchimento de espaços estiveram em bom nível, mas faltou dar sequência às jogadas e definir com mais qualidade.
Nani/Ronaldo - Apareceram a espaços, visto que a bola não lhes chegou nas melhores condições. Quando se depararam com situações de 1x1 Portugal criou perigo.