Holanda 0-1 Dinamarca (Krohn-Dehli 24´)
A Dinamarca provocou a primeira grande surpresa do Europeu, ao derrotar a favorita Holanda por 1-0. Krohn-Dehli, numa excelente jogada individual, marcou o único golo da partida, perante uma "Laranja" bastante inofensiva na frente. Van Marwijk entrou em jogo com dois pivots defensivos, ambos inconsequentes na forma de levar o jogo para a frente (a aposta correcta seria em Strootman).
O início de jogo decorreu como o esperado, com a Holanda mais sobre o meio campo da Dinamarca, até porque os dinamarqueses deixaram que isso acontecesse. Sem criar grande perigo, a Robben e Van Persie tentavam levar a "laranja" para a frente, enquanto que a Dinamarca respondia pela certa. Num dos poucos ataques dos dinamarqueses, Krohn-Dehli aproveitou um ressalto, fez uma grande simulação (tirou 2 adversários do caminho) e rematou por entre as pernas de Stekelenburg. A Dinamarca ganhou confiança e começou a ter mais bola, enquanto que os holandeses podiam ter chegado ao golo em duas ocasiões. Robben aproveitou uma falha do guarda-redes dinamarquês para rematar ao poste, enquanto que Van Persie falhou na cara de Andersen.
No segundo tempo a Holanda apresentou-se em melhor nível e teve excelentes oportunidades para igualar a partida. Contudo, a desinspiração dos seus avançados e as defesas de Andersen foram evitando o empate da Holanda. Krohn-Dehli também esteve em destaque e quase bisava (defesa de Stekelenburg), mas o resultado não se alteraria mais. Van Marwijk foi um dos principais responsáveis pela derrota holandesa, pois entrou em campo com 2 pivots que não sabem construir e só mexeu na equipa por volta dos 70 minutos. Agger, Andersen, Krohn-Dehli estiveram em grande destaque na Dinamarca, bem acompanhados pelos seus colegas (Kvist e Zimling dominaram o meio campo holandês), enquanto que a defensiva holandesa mostrou as fragilidades habituais e o meio campo esteve órfão de um "cérebro" (Sneijder apareceu a espaços).
Destaques:
Holanda - Complicou muito a sua situação, ao perder com a selecção teoricamente mais fraca do grupo. A "Laranja Mecânica" teve bastantes dificuldades em termos de primeira fase de construção (os dois centrais e os dois pivots não têm qualidade suficiente na saída de bola, a inclusão de Strootman em detrimento de De Jong ou Van Bommel garantiria mais eficácia nesse campo), ficando demasiado dependente dos rasgos dos homens da frente (Van Persie não esteve nos seus dias, Afellay a titular não se percebe, tendo em conta que esteve lesionado grande parte da época). As dificuldades a nível defensivo confirmaram-se, bem como a inexperiência de Willems.
Dinamarca - Excelente surpresa esta equipa. À coesão defensiva (os centrais estiveram impecáveis) e ao forte sentido colectivo, juntou uma qualidade a nível ofensivo (muito critério na posse de bola, lances simples mas bem estruturados) que não era de todo expectável na selecção nórdica. Gestão excelente do jogo.
Robben/Sneijder - A estrela do Bayern está a atravessar um período complicado (pouca confiança) e foi completamente "secada" por Poulsen. Já o médio do Inter, foi de longe o melhor elemento da Holanda, pautando o jogo a meio campo e fazendo passes brilhantes para os seus companheiros.
Defesa dinamarquesa - Exibição sem mácula dos homens mais recuados da turma de Morten Olsen. Os dois centrais (Kjaer e Agger) estiveram muito seguros, quer a jogar em antecipação ou no jogo aéreo, saindo com muita classe a jogar. Quanto aos laterais, Jacobsen limitou-se a cumprir defensivamente, enquanto Poulsen ainda acrescentou uma tremenda qualidade ofensiva. O guarda-redes Andersen também esteve em grande nível.
Krohn-Dehli - Foi o homem do jogo, marcando um golo em que todo o trabalho foi seu. O jogador do Brondby é algo desconhecido para a maioria dos adeptos, mas é experiente e muito inteligente tacticamente.
Defesa Holandesa - Já se sabia que este era o sector mais fraco da "Laranja Mecânica", mas hoje estiveram bem abaixo do que é aceitável para uma competição desta categoria. Os dois centrais (Vlaar e Heitinga) estiveram muito intraquilos e foram facilmente batidos (no lance do golo, por exemplo), enquanto que os laterais praticamente não se viram (Willems, que mostrou alguma inexperiência, atacou mais que Van der Wiel, o que explica a péssima exibição que o jogador do Ajax fez).
O início de jogo decorreu como o esperado, com a Holanda mais sobre o meio campo da Dinamarca, até porque os dinamarqueses deixaram que isso acontecesse. Sem criar grande perigo, a Robben e Van Persie tentavam levar a "laranja" para a frente, enquanto que a Dinamarca respondia pela certa. Num dos poucos ataques dos dinamarqueses, Krohn-Dehli aproveitou um ressalto, fez uma grande simulação (tirou 2 adversários do caminho) e rematou por entre as pernas de Stekelenburg. A Dinamarca ganhou confiança e começou a ter mais bola, enquanto que os holandeses podiam ter chegado ao golo em duas ocasiões. Robben aproveitou uma falha do guarda-redes dinamarquês para rematar ao poste, enquanto que Van Persie falhou na cara de Andersen.
No segundo tempo a Holanda apresentou-se em melhor nível e teve excelentes oportunidades para igualar a partida. Contudo, a desinspiração dos seus avançados e as defesas de Andersen foram evitando o empate da Holanda. Krohn-Dehli também esteve em destaque e quase bisava (defesa de Stekelenburg), mas o resultado não se alteraria mais. Van Marwijk foi um dos principais responsáveis pela derrota holandesa, pois entrou em campo com 2 pivots que não sabem construir e só mexeu na equipa por volta dos 70 minutos. Agger, Andersen, Krohn-Dehli estiveram em grande destaque na Dinamarca, bem acompanhados pelos seus colegas (Kvist e Zimling dominaram o meio campo holandês), enquanto que a defensiva holandesa mostrou as fragilidades habituais e o meio campo esteve órfão de um "cérebro" (Sneijder apareceu a espaços).
Destaques:
Holanda - Complicou muito a sua situação, ao perder com a selecção teoricamente mais fraca do grupo. A "Laranja Mecânica" teve bastantes dificuldades em termos de primeira fase de construção (os dois centrais e os dois pivots não têm qualidade suficiente na saída de bola, a inclusão de Strootman em detrimento de De Jong ou Van Bommel garantiria mais eficácia nesse campo), ficando demasiado dependente dos rasgos dos homens da frente (Van Persie não esteve nos seus dias, Afellay a titular não se percebe, tendo em conta que esteve lesionado grande parte da época). As dificuldades a nível defensivo confirmaram-se, bem como a inexperiência de Willems.
Dinamarca - Excelente surpresa esta equipa. À coesão defensiva (os centrais estiveram impecáveis) e ao forte sentido colectivo, juntou uma qualidade a nível ofensivo (muito critério na posse de bola, lances simples mas bem estruturados) que não era de todo expectável na selecção nórdica. Gestão excelente do jogo.
Robben/Sneijder - A estrela do Bayern está a atravessar um período complicado (pouca confiança) e foi completamente "secada" por Poulsen. Já o médio do Inter, foi de longe o melhor elemento da Holanda, pautando o jogo a meio campo e fazendo passes brilhantes para os seus companheiros.
Defesa dinamarquesa - Exibição sem mácula dos homens mais recuados da turma de Morten Olsen. Os dois centrais (Kjaer e Agger) estiveram muito seguros, quer a jogar em antecipação ou no jogo aéreo, saindo com muita classe a jogar. Quanto aos laterais, Jacobsen limitou-se a cumprir defensivamente, enquanto Poulsen ainda acrescentou uma tremenda qualidade ofensiva. O guarda-redes Andersen também esteve em grande nível.
Krohn-Dehli - Foi o homem do jogo, marcando um golo em que todo o trabalho foi seu. O jogador do Brondby é algo desconhecido para a maioria dos adeptos, mas é experiente e muito inteligente tacticamente.
Defesa Holandesa - Já se sabia que este era o sector mais fraco da "Laranja Mecânica", mas hoje estiveram bem abaixo do que é aceitável para uma competição desta categoria. Os dois centrais (Vlaar e Heitinga) estiveram muito intraquilos e foram facilmente batidos (no lance do golo, por exemplo), enquanto que os laterais praticamente não se viram (Willems, que mostrou alguma inexperiência, atacou mais que Van der Wiel, o que explica a péssima exibição que o jogador do Ajax fez).