O dia 14 de Abril de 2012 marcou nova tragédia para o mundo do desporto. Piermario Morosini, jogador do Livorno (emprestado pela Udinese), de 25 anos, sofreu um ataque cardíaco durante o Pescara-Livorno, jogo da Serie B italiana. Embora tenha saído com vida do Estádio, não foi possível alterar o seu destino fatal. Uma vida bastante curta e marcada pela tragédia familiar. O jogador italiano tinha perdido a mãe aos 15 anos, o pai aos 17 e mais tarde o irmão, ficando apenas com a sua irmã, maior de idade e portadora de uma deficiência. Morosini vivia para o futebol e para a sua irmã, pois era ele o grande sustento dela, mas com a tragédia do passado sábado, Maria Clara ficou só... Contudo, o desporto já deu grande provas que é muito mais que uma disputa pelo dinheiro, pela glória e pela vitória! Itália uniu-se em torno da morte de Morosini e surgiram vários interessados em apoiar financeiramente a irmã de Morosini. A Udinese e Atalanta, clube que formou o jogador, já garantiram que vão assegurar assistência financeira vitalícia para Maria Clara, enquanto que inúmeros profissionais de futebol em Itália já contribuíram para ajudar a irmã de Morosini. Mas foi Antonio Di Natale quem deu o passo em frente. Goleador com créditos firmados na Europa, mostrou ter um coração ainda maior que a sua classe dentro dos relvados. Di Natale vai requerer a custódia de Maria Clara, irmã de Morosini, para que ela não fique sozinha no Mundo. O capitão da Udinese falou ainda sobre Morosini: "Foi um excelente companheiro. Apesar de todos os problemas que tinha, estava sempre à disposição da equipa e dava todas as suas forças pela irmã. Ele queria viver e encontrar o êxito. Para ele, para a família e para a irmã. Era nela que ele pensava. É essencial que fique ao lado da irmã de Morosini o resto da vida. Ela precisa de nós e queremos ajudá-la. Por ela e pelo Mario."
Fora dos relvados, Di Natale mostrou ser enorme, e dentro, com 34 anos, continua a deixar a sua marca. Nasceu em Nápoles, mas cedo se mudou para Empoli, onde começou a jogar nos escalões de formação daquele modesto clube. Estreou-se na equipa principal aos 19 anos, mas depois seguiram-se 2 anos de empréstimos. Em 1999/2000 confirmou-se como peça importante na equipa da Toscânia e em 2001/2002 marcou 16 golos na Serie B, que ajudaram o Empoli a subir à Serie A. Na estreia no principal campeonato, Di Natale marcou 13 golos, contribuindo para a salvação do Empoli "in-extremis". Em 2003/2004, o Empoli foi relegado para a Serie B, num ano onde Di Natale apenas marcou 5 golos na Liga. Mas foi o suficiente para a Udinese se interessar pelo avançado. No ano seguinte, juntamente com Iaquinta, levou o clube de Udine ao 4º lugar na Serie, que valeu a qualificação para a Liga dos Campeões. Entre 2004 e 2009 (5 temporadas), Di Natale marcou 74 golos em 188 jogos (em todas as competições), contribuindo para duas qualificações europeias da Udinese. Foi em 2009/10, aos 32 anos, que a veia goleadora do jogador atingiu o seu auge, com os 29 golos na Serie A. O ano passado, nova demonstração de qualidade, com mais 28 golos (4º lugar para a Udinese) e o prémio de melhor marcador da Serie A pelo 2º ano consecutivo. Esta temporada, a Udinese está de novo na luta por uma vaga na Liga dos Campeões, com Di Natale a somar 20 golos (menos 3 que Ibrahimovic).
Uma carreira que fala por si, com números impressionantes, mas que não são nada comparando com o gesto que o jogador teve após a morte de Morosini. O desporto precisa de pessoas com este tipo de atitudes. Grande Di Natale!
Fora dos relvados, Di Natale mostrou ser enorme, e dentro, com 34 anos, continua a deixar a sua marca. Nasceu em Nápoles, mas cedo se mudou para Empoli, onde começou a jogar nos escalões de formação daquele modesto clube. Estreou-se na equipa principal aos 19 anos, mas depois seguiram-se 2 anos de empréstimos. Em 1999/2000 confirmou-se como peça importante na equipa da Toscânia e em 2001/2002 marcou 16 golos na Serie B, que ajudaram o Empoli a subir à Serie A. Na estreia no principal campeonato, Di Natale marcou 13 golos, contribuindo para a salvação do Empoli "in-extremis". Em 2003/2004, o Empoli foi relegado para a Serie B, num ano onde Di Natale apenas marcou 5 golos na Liga. Mas foi o suficiente para a Udinese se interessar pelo avançado. No ano seguinte, juntamente com Iaquinta, levou o clube de Udine ao 4º lugar na Serie, que valeu a qualificação para a Liga dos Campeões. Entre 2004 e 2009 (5 temporadas), Di Natale marcou 74 golos em 188 jogos (em todas as competições), contribuindo para duas qualificações europeias da Udinese. Foi em 2009/10, aos 32 anos, que a veia goleadora do jogador atingiu o seu auge, com os 29 golos na Serie A. O ano passado, nova demonstração de qualidade, com mais 28 golos (4º lugar para a Udinese) e o prémio de melhor marcador da Serie A pelo 2º ano consecutivo. Esta temporada, a Udinese está de novo na luta por uma vaga na Liga dos Campeões, com Di Natale a somar 20 golos (menos 3 que Ibrahimovic).
Uma carreira que fala por si, com números impressionantes, mas que não são nada comparando com o gesto que o jogador teve após a morte de Morosini. O desporto precisa de pessoas com este tipo de atitudes. Grande Di Natale!