Manchester City 3-2 Sporting (Aguero 60´e 83´e Balotelli 75´g.p.; Matias 33´e Van Wolfswinkel 41´)
Os leões ultrapassaram uma das melhores equipas do Mundo, depois de uma primeira parte de luxo e uma meia hora de sofrimento no segundo tempo. Um feito incrível para o Sporting e para o futebol português, pois este City é uma das 3 equipas com maior orçamento no futebol mundial e um colosso a nível financeiro (tantos milhões investidos). Fica mais uma vez a prova do excelente trabalho realizado em Portugal, que contrasta com a típica arrogância dos clubes da Premier League. Os milionários de Manchester, que eram considerados por todos como os grandes candidatos a vencer a Liga Europa ficaram assim pelo caminho.
O Sporting entrou com grande confiança para a partida de Manchester e não deixou espaço para o City penetrar na área leonina. Os leões apostaram nas transições rápidas, sempre com Matias a comandar o ataque e foram criando situações de perigo para a baliza de Joe Hart (Xandão voltou a estar perto do golo). Se os leões mostraram grande tranquilidade na defesa, o mesmo aconteceu no ataque. Insua ganhou uma falta e Matias Fernandez rematou com força para um grande golo. Pouco tempo depois, Izmailov foi bem servido no lado direito do ataque e cruzou certeiro para a finalização de Van Wolfswinkel (excelente a movimentação do avançado). Os leões chegavam a um justo 0-2 e o City teria que marcar 4 golos para ultrapassar os oitavos-de-final.
No início do segundo, os leões ainda conseguiram ter bola, contudo, com a entrada de Dzeko (55´), o Manchester City colocou mais pressão no sector recuado e o Sporting baixou as linhas. Pouco tempo depois, Aguero reduziu para 1-2, aproveitando uma falha de marcação na área e Sá Pinto reforçou o meio campo e ataque, com as entradas de Jeffren e Renato Neto. O jovem brasileiro esteve em destaque pela negativa, pois passado pouco tempo cometeu uma grande penalidade que Balotelli não desperdiçou. O City pressionou bastante nos últimos minutos, Aguero voltou a marcar, enquanto que Balotelli esteve perto do 4º golo num cabeceamento perto do poste. O momento do jogo ficou guardado para o último minuto do tempo de compensação, quando Joe Hart cabeceou com selo de golo, mas Rui Patrício fez a defesa da eliminatória.
Destaques:
Sá Pinto - A passagem do Sporting aos quartos-de-final da Liga Europa deve-se em 90% ao seu treinador. Depois de todos os problemas que abateram o clube leonino esta época, conseguir dar a volta e eliminar um colosso do futebol Mundial é notável. Os leões voltaram a demonstrar uma enorme qualidade táctica (já se tinha verificado o mesmo na partida da 1ª mão), no 1º tempo dominaram por completo o encontro e apenas vacilaram nos últimos 30´, devido ao desgaste e à entrada de Dzeko.
Rui Patrício - Competente e decisivo. Disse presente quando foi chamado a intervir e acabou por dar o apuramento ao Sporting ao defender uma cabeçada de Joe Hart (o guardião do City) já nos descontos.
Man City - A derrota da arrogância e falta de humildade. O colosso acabou por ser justamente eliminado por uma equipa com um orçamento muito inferior e apesar de contar no seu plantel com alguns dos melhores jogadores do Mundo deixou assim fugir mais uma hipótese de potenciar em títulos todo o dinheiro investido. Péssima 1ª parte (apenas Pizarro conseguiu aparecer), onde Silva e Aguero foram completamente anulados. No 2º tempo Mancini apostou tudo, colocou Dzeko (o que desequilibrou as linhas dos leões) e os citizens cresceram. Os golos foram aparecendo um pouco à medida que iam criando oportunidades, no entanto pela 1ª parte do Sporting o triunfo neste jogo até acaba por ser injusto. Destaque para Yaya Touré que "abriu o livro" na 2ª parte e para o bis e os desequilíbrios que Aguero criou.
Sporting - Pontos importantes para o Ranking de Portugal e do próprio clube, a certeza que está entre as 8 melhores equipas da Liga Europa e que na próxima eliminatória já pode contar com João Pereira e quem sabe Rinaudo, A. Rodríguez e o próprio Jéffren com outros índices competitivos. Esta passagem poderá ter igualmente efeitos decisivos (desportivos e financeiros). Em termos de futebol português foi igualmente um triunfo do bom trabalho que é feito no nosso país em relação à Liga que mais investe no Mundo.
Polga/Xandão - Mais uma exibição sem erros da dupla de centrais leonina. O 2º foi mesmo decisivo nos lances de futebol aéreo e acabou por ser um dos melhores em campo.
Pereirinha - Mea culpa do VM na análise ao jogador e ao facto de ser titular. Calou o Visão de Mercado com uma exibição competente e inclusive madura, tal foi a maneira como defendeu, demonstrou calma na saída de bola (evitou o "chutão" e perdeu sempre alguns segundos importantes) e envolveu-se no ataque (num desses lances contribui de maneira decisiva para o 2-0). Um dos melhores em campo.
Schaars/Carriço - Importantes na recuperação de bola a meio campo. Tal como na 1ª mão, voltaram a ter um papel decisivo no equilíbrio da equipa leonina e rubricaram uma exibição de grande nível.
Insúa/Capel - O lateral esteve particularmente activo em termos ofensivos e fez alguns desarmes decisivos; Já o espanhol foi importante ao fechar o seu corredor e na maneira como esticou o jogo quando o Sporting tinha bola.
Matias - Uma exibição semelhante ao jogo da 1ª mão com a vantagem de ter apontado um excelente golo de livre directo. Corajoso, destemido nas jogadas de 1 contra 1, assinou uma excelente exibição (a 3ª consecutiva...a maneira como Sá Pinto tem explorado a qualidade de El Crá estará certamente relacionado com isso).
Wolfswinkel - Um dos melhores em campo. Muitas vezes jogou nas costas de Matias tal foi a maneira como se entregou ao jogo defensivamente. Fez vários cortes importantes, pressionou e colou o seu nome na história deste jogo e do próprio Sporting ao apontar o 2-0.
Izmailov - Uma assistência e uma exibição a nível táctico excelente.
O Sporting entrou com grande confiança para a partida de Manchester e não deixou espaço para o City penetrar na área leonina. Os leões apostaram nas transições rápidas, sempre com Matias a comandar o ataque e foram criando situações de perigo para a baliza de Joe Hart (Xandão voltou a estar perto do golo). Se os leões mostraram grande tranquilidade na defesa, o mesmo aconteceu no ataque. Insua ganhou uma falta e Matias Fernandez rematou com força para um grande golo. Pouco tempo depois, Izmailov foi bem servido no lado direito do ataque e cruzou certeiro para a finalização de Van Wolfswinkel (excelente a movimentação do avançado). Os leões chegavam a um justo 0-2 e o City teria que marcar 4 golos para ultrapassar os oitavos-de-final.
No início do segundo, os leões ainda conseguiram ter bola, contudo, com a entrada de Dzeko (55´), o Manchester City colocou mais pressão no sector recuado e o Sporting baixou as linhas. Pouco tempo depois, Aguero reduziu para 1-2, aproveitando uma falha de marcação na área e Sá Pinto reforçou o meio campo e ataque, com as entradas de Jeffren e Renato Neto. O jovem brasileiro esteve em destaque pela negativa, pois passado pouco tempo cometeu uma grande penalidade que Balotelli não desperdiçou. O City pressionou bastante nos últimos minutos, Aguero voltou a marcar, enquanto que Balotelli esteve perto do 4º golo num cabeceamento perto do poste. O momento do jogo ficou guardado para o último minuto do tempo de compensação, quando Joe Hart cabeceou com selo de golo, mas Rui Patrício fez a defesa da eliminatória.
Destaques:
Sá Pinto - A passagem do Sporting aos quartos-de-final da Liga Europa deve-se em 90% ao seu treinador. Depois de todos os problemas que abateram o clube leonino esta época, conseguir dar a volta e eliminar um colosso do futebol Mundial é notável. Os leões voltaram a demonstrar uma enorme qualidade táctica (já se tinha verificado o mesmo na partida da 1ª mão), no 1º tempo dominaram por completo o encontro e apenas vacilaram nos últimos 30´, devido ao desgaste e à entrada de Dzeko.
Rui Patrício - Competente e decisivo. Disse presente quando foi chamado a intervir e acabou por dar o apuramento ao Sporting ao defender uma cabeçada de Joe Hart (o guardião do City) já nos descontos.
Man City - A derrota da arrogância e falta de humildade. O colosso acabou por ser justamente eliminado por uma equipa com um orçamento muito inferior e apesar de contar no seu plantel com alguns dos melhores jogadores do Mundo deixou assim fugir mais uma hipótese de potenciar em títulos todo o dinheiro investido. Péssima 1ª parte (apenas Pizarro conseguiu aparecer), onde Silva e Aguero foram completamente anulados. No 2º tempo Mancini apostou tudo, colocou Dzeko (o que desequilibrou as linhas dos leões) e os citizens cresceram. Os golos foram aparecendo um pouco à medida que iam criando oportunidades, no entanto pela 1ª parte do Sporting o triunfo neste jogo até acaba por ser injusto. Destaque para Yaya Touré que "abriu o livro" na 2ª parte e para o bis e os desequilíbrios que Aguero criou.
Sporting - Pontos importantes para o Ranking de Portugal e do próprio clube, a certeza que está entre as 8 melhores equipas da Liga Europa e que na próxima eliminatória já pode contar com João Pereira e quem sabe Rinaudo, A. Rodríguez e o próprio Jéffren com outros índices competitivos. Esta passagem poderá ter igualmente efeitos decisivos (desportivos e financeiros). Em termos de futebol português foi igualmente um triunfo do bom trabalho que é feito no nosso país em relação à Liga que mais investe no Mundo.
Polga/Xandão - Mais uma exibição sem erros da dupla de centrais leonina. O 2º foi mesmo decisivo nos lances de futebol aéreo e acabou por ser um dos melhores em campo.
Pereirinha - Mea culpa do VM na análise ao jogador e ao facto de ser titular. Calou o Visão de Mercado com uma exibição competente e inclusive madura, tal foi a maneira como defendeu, demonstrou calma na saída de bola (evitou o "chutão" e perdeu sempre alguns segundos importantes) e envolveu-se no ataque (num desses lances contribui de maneira decisiva para o 2-0). Um dos melhores em campo.
Schaars/Carriço - Importantes na recuperação de bola a meio campo. Tal como na 1ª mão, voltaram a ter um papel decisivo no equilíbrio da equipa leonina e rubricaram uma exibição de grande nível.
Insúa/Capel - O lateral esteve particularmente activo em termos ofensivos e fez alguns desarmes decisivos; Já o espanhol foi importante ao fechar o seu corredor e na maneira como esticou o jogo quando o Sporting tinha bola.
Matias - Uma exibição semelhante ao jogo da 1ª mão com a vantagem de ter apontado um excelente golo de livre directo. Corajoso, destemido nas jogadas de 1 contra 1, assinou uma excelente exibição (a 3ª consecutiva...a maneira como Sá Pinto tem explorado a qualidade de El Crá estará certamente relacionado com isso).
Wolfswinkel - Um dos melhores em campo. Muitas vezes jogou nas costas de Matias tal foi a maneira como se entregou ao jogo defensivamente. Fez vários cortes importantes, pressionou e colou o seu nome na história deste jogo e do próprio Sporting ao apontar o 2-0.
Izmailov - Uma assistência e uma exibição a nível táctico excelente.
