Wednesday, May 30, 2012

As questões que o Benfica vai ter de responder a curto prazo (eleições, Jesus, excesso de jogadores e saída de elementos nucleares, antecipam um defeso recheado)!


Questões que o Benfica vai ter de responder a curto prazo:

Alan Kardec, Éder Luis, Felipe Menezes, Jara, Fábio Faria, Wass, Roderick, Nuno Coelho, Carlos Martins, Urreta, David Simão, Enzo Perez, Rodrigo Mora e Sidnei são alguns dos nomes de jogadores emprestados pelo Benfica. Se no caso dos brasileiros (principalmente Kardec que é pretendido por Santos e Corinthians, e Éder Luis que está na mira de Grémio Fluminense), a sua colocação é algo que não deverá representar um obstáculo. O que fazer com os restantes? Regressam ao plantel encarnados, voltam a ser emprestados, ou são "libertados" de vez? Será que este defeso vai funcionar como uma barreira neste capítulo? Ou os encarnados vão continuar a aumentar a sua lista de emprestados (já dá para formar umas 4 equipas) mesmo sabendo que muitos nunca irão (ou nunca mais vão voltar) a representar a equipa principal do Benfica? Parece claro, que é importante resolver esta questão antes do início da temporada, como forma de libertar salários, por um lado, e conseguir receitas, por outro. Para além disso, há que integrar os jogadores que não são para vender nem emprestar de novo
Eleições no Benfica, vão ter um impacto positivo ou negativo? Luís Filipe Vieira já está a preparar as eleições para a presidência, que se realizarão em Outubro. O actual líder dos encarnados, como provou no investimento em Ola John, vai fazer de tudo para conquistar nova vitória, pelo que se espera um ataque ao mercado de forma a agradar aos associados e conquistar votos. Salvio pode ser outro jogador nesta lógica, e mais devem chegar à Luz até 31 de Agosto. Mas até que ponto os excessos podem comprometer a estabilidade financeira das águias a longo prazo?
Excesso de avançados e extremos? Cardozo (caso não seja transferido), Rodrigo, Saviola, Nelson Oliveira, Hugo Vieira e Melgarejo (que pode jogar nos 2 lugares) são os avançados à disposição de Jesus, Gaitán (ainda não foi vendido), Yannick Djaló, Nolito, Bruno César, Ola John e, quem sabe, Salvio, os extremos. Isto, não considerando Djaniny, Derlis Gonzalez, algumas contratações que estão previstas, e emprestados como Urreta, Mora, Kardec, Jara, etc. Sabendo que o treinador do Benfica não costuma fazer grande rotatividade do plantel, vai existir espaço para jogadores insatisfeitos na Luz por um lado, por outro parece claro que são elementos a mais para tão poucas vagas.
A instabilidade em torno de Jesus vai condicionar? Há um ano o cenário era semelhante, o técnico estava na mira dos adeptos encarnados, mas mudou o discurso no Verão, apareceu menos, e acabou por fazer mais uma época. Esta temporada (mais a longo prazo é claro que ao mínimo deslize não será poupado), como irá ser o seu comportamento, e principalmente que ideias terá em relação à composição do plantel: continuar com algumas teimosias (Roberto e Emerson), renovar à equipa, ou manter a base de 2011-12.
- Os encaixes financeiros necessários vão resultar na saída de jogadores "nucleares? O Benfica (como todos os clubes portugueses) necessita de realizar encaixes, um deles ao que tudo indica será a saída de Gaitán, mas outros elementos como Javi e Cardozo (jogadores fundamentais no clube da Luz nos últimos anos) podem igualmente sair. Caso isso venha acontecer, deve haver uma aposta na prata da casa ou contratar alguém para os substituir?
Quem irá substituir Emerson? Se em avançados e extremos o Benfica apresenta inclusive um excesso de opções, a posição de lateral esquerdo revela-se como fulcral neste defeso. Capdevila não agrada a Jesus, enquanto que Emerson não agrada a quase toda a crítica. Luís Filipe Vieira terá como prioridade a contratação de um defesa esquerdo de qualidade. Rojo já foi abordado, mas esta posição pode ser até alvo de 2 reforços.

Mais portugueses em 2012-13? Na temporada passada, o plantel do Benfica tinha 7 portugueses, contudo, pouco ou nada foram utilizados. Para o novo ano desportivo, interessa aos encarnados por um lado contratarem mais portugueses ou então promoverem os emprestados, de forma a ocuparem todas as vagas da Liga dos Campeões, por outro veremos se é desta que Vieira cumpre a sua promessa de fazer do clube da Luz o principal fornecedor da selecção.
Por último, que política ser implementada na equipa B? Os encarnados já adquiriram jogadores com vista à formação da equipa B (uns de maneira oficial, outros não oficialmente, inclusive portugueses), mas é certo que não vão ficar por aqui. Sendo evidente que não faz sentido colocar jogadores com idade superior a 22/23 anos ou que já foram emprestados a equipas da I Liga na Liga de Honra (como David Simão, Jara, Nuno Coelho, etc). Qual deverá ser a política? Funcionar como um espaço para os excedentários, ser um lugar para potenciar juniores de 2º ano e jovens portugueses? Ou um "trampolim" para elementos da América do Sul (como acontece com os uruguaios já contratados)?