Zakaria Labyad, assumiu ao De Telegraaf, que se vai mudar para Alvalade, elogiando igualmente o papel de Carlos Freitas nesta transferência (um director desportivo com uma grande visão, referiu). O jovem médio ofensivo confirmou ainda que foi alvo de um assédio por parte do Benfica «Fui chamado pelo Marcel Brands, director desportivo do PSV, que me disse que o Benfica me queria contratar. Fiquei desapontado com o PSV, porque me queriam transferir em janeiro, quando eu queria ficar. Agora que apareceu o Benfica queriam transferir-me, mas optei pelo Sporting porque é o clube certo para mim». O marroquino de 19 anos, como o VM referiu anteriormente (ler aqui) assinou por 5 épocas e fica com uma cláusula de 50 milhões de euros. O 1º duelo entre 2 "grandes" por um jogador neste defeso? Teremos mais um mercado de transferências recheado com disputas entre os nossos "grandes" pelos mesmos jogadores? A capa de hoje do jornal Record (ver aqui), engana os adeptos do Benfica, do Sporting, ou é mais um exemplo de mau jornalismo de um diário que pouco sabe mas que faz tudo para vender, aliás algo na sequência das capas deste matutino que davam como certa a ida de jogadores como Alex Sandro e Danilo para a Luz?
Liga dos Campeões - Chelsea 1-0 Barcelona (Drogba 45´+2) - Os londrinos ganharam vantagem na partida da 1ª mão das meias finais da Liga dos Campeões, perante um Barcelona bastante perdulário na finalização. A participar pela 6ª vez numa meia final da LC em apenas 8 anos, o Chelsea percebeu que para travar o Barcelona não podia entrar em loucuras no ataque. Di Matteo reforçou o meio campo dos blues, que, juntamente com o factor sorte, foram decisivos para o sucesso do Chelsea na 1ª mão. O Barcelona foi superior aos londrinos, esteve sempre mais perto do golo, mas os ferros, os cortes "in-extremis" de Cahill e Terry e um enorme Petr Cech na baliza evitaram que os catalães saissem de Londres com algum golo marcado.
A partida começou praticamente com uma oportunidade de golo para o Barcelona. Iniesta isolou Alexis Sanchez, que à saída de Cech, fez chapéu, mas a bola embatou na trave. Os londrinos tentavam responder em contra-ataque, contudo, Drogba estava quase sempre sozinho para a defensiva catalã. Iniesta voltou a criar perigo, com um remate para boa defesa de Cech e, perto do intervalo, foi Fabregas a ficar perto do golo (Cole salvou em cima da linha de golo). Quando se esperava o 0-0 ao intervalo, Lampard recuperou uma bola a meio campo (sobre Messi), serviu Ramires, que ganhou metros em velocidade. Dentro da área, o brasileiro assistiu Drogba no momento certo, para o golo do costa-marfinense. No início do segundo tempo, Alexis Sanchez ficou perto do golo por duas vezes. Primeiro Petr Cech defendeu com grande classe, mas depois, o chileno falhou o golo de forma incrível, quando estava frente ao guarda-redes checo, à entrada da pequena área (bola ao lado). A pressão do Barça acentuou-se até final, com mais duas excelentes ocasiões para marcar. Puyol, sozinho na área, cabeceou para a defesa da noite de Petr Cech, enquanto que no tempo de compensação, Pedro Rodriguez rematou ao poste e Busquets atirou por cima na recarga.
Os londrinos bem mereceram esta sorte, frente à melhor equipa do Mundo, tendo em conta a quantidade de vezes que já chegaram às meias finais, sem nunca ganhar uma Liga dos Campeões. Aliás, este resultado vem de acordo com o que o VM tem vindo a referir ao longo do tempo (ver aqui). O Chelsea é uma das poucas equipas a nível global que poderá travar o tiki-taka do Barcelona, devido ao poderio físico dos seus elementos, que junta a qualidade de Petr Cech e um avançado com killer-instinct (Drogba e Torres, se estivesse ao seu melhor nível). O Chelsea acabou a partida com 21% de posse de bola, mas pouco importa quando se ganha uma partida. Os blues foram astutos na abordagem à partida, souberam sofrer e emprestaram ao jogo uma capacidade física que lhes permitiu levar de vencida os catalães. Drogba acabou por ser o homem do jogo (grande partida), pelo golo e pelos kms percorridos, Ramires e Raúl Meireles não ficaram atrás do avançado centro (o brasileiro fez a assistência), enquanto que Ashley Cole, Terry e Cahill estiveram em grande destaque pelos cortes importantes que realizaram. Petr Cech voltou a estar em grande nível na baliza do Chelsea, enquanto que Alexis Sanchez e Fabregas (fez um grande passe para o chileno) foram os elementos mais desinspirados pela parte do Barcelona. Destaques da partida? Terá o Chelsea capacidade para aguentar o golo de vantagem em Barcelona? Uma possível final entre o Bayern e Chelsea iria irritar Platini? Depois dos resultados da 1ª mão das meias-finais, quais os principais favoritos a disputar a final?