Sporting 2-1 Athletic Bilbao(Insua 76´e Capel 80´; Aurtenetxe 54´)
O Sporting ganhou vantagem para a partida de Bilbao, depois de uma excelente partida e com um resultado escasso para o que se passou durante os 90 minutos. Uns leões personalizados (tal como têm feito nas partidas mais importantes desde a chegada de Sá Pinto) anularam por completo o ataque dos bascos, que até marcaram um golo, mas sem que isso se justificasse. O domínio do Sporting foi quase total, com a excepção de 10-15 minutos do 2º tempo (os leões acusaram o golo do Athletic). Tal como em 2005 (2-1 ao AZ Alkmaar), o Sporting parte para a 2ª mão da meia final, fora de casa, com 2-1 na eliminatória. Izmailov, por ter visto cartão amarelo, vai ficar de fora da partida de Bilbao, contudo, com um excelente Capel (o melhor jogo desde que chegou a Portugal), Schaars (dominou no meio campo) e João Pereira (correu kms e apareceu diversas vezes no ataque), o Sporting poderá voltar a anular os bascos.
Os leões tiveram um início forte e em apenas 10 minutos, Insua (de livre) obrigou Iraizoz a aplicar-se, e Wolfswinkel rematou muito perto do poste. Llorente respondeu com um cabeceamento por cima da baliza, após canto, mas sem perigo para o Sporting. Através da pressão alta, os leões conseguiam recuperar a bola e partir para o ataque. Aos 34 minutos, André Martins serviu João Pereira, com o lateral direito a rematar às malhas laterais. Antes do intervalo, mais duas excelentes ocasiões para o Sporting abrir o activo. Primeiro foi Wolfswinkel a rematar novamente ao lado, após excelente jogada colectiva e, depois, foi Insua a seguir isolado para a baliza do Athletic, mas a perder terreno e forças para rematar.
No segundo tempo, o Athletic Bilbao chegou ao 1-0, na sequência de um livre de Susaeta. Insua, com um ligeiro desvio, colocou a bola nos pés de Aurtenetxe, que rematou certeiro para a baliza de Rui Patrício. Os leões passaram por maus momentos, pois logo de seguida, Amorebieta rematou ao poste (o 0-2 poderia ter sido fatal). Aos 69 minutos, Wolfswinkel podia ter empatado, após cruzamento de Izmailov, mas falhou de cabeça à entrada da pequena área (mais uma vez ao lado). Foi o toque para nova reacção leonina. Até final só deu mesmo Sporting, com Insua a marcar o golo do empate aos 76 minutos (mais uma excelente incursão no ataque e um cabeceamento certeiro) e Capel a marcar o golo da reviravolta passados quatro minutos. O espanhol recebeu a bola no meio campo do Athletic e rematou com força e rasteiro, não dando hipóteses para Iraizoz. A 5 minutos do final, Carrillo teve hipóteses para marcar um mais do que justo 3º golo dos leões, mas o seu remate saiu ligeiramente ao lado.
Destaques:
Sporting - A 5ª presença numa meia-final europeia, e as recentes boas exibições dos comandados de Sá Pinto mereciam mais do que apenas 37 mil pessoas em Alvalade. Noutro âmbito, os leões com este jogo valorizaram os seus jogadores, melhoraram o seu Ranking na UEFA (subiram ao 17º lugar) e principalmente deixaram uma boa imagem em termos europeus (os jornais espanhóis são unânimes: o Bilbao foi anulado e sai de Portugal com um resultado feliz). O resultado foi injusto para os leões e acabou por ser perigoso, mas sempre é melhor do que perder. O Sporting parte em vantagem para a 2ª mão.
Bolas paradas - Estamos constantemente a bater nesta "tecla", pois no futebol actual muitos jogos são decididos neste tipo de lances. Hoje o Sporting, sem Matias, não conseguiu criar qualquer perigo nestas situações, e acabou por sofrer o único golo da partida na sequência de um livre (foi evidente a diferença física dos bascos em relação aos leões, aliás o conjunto leonino continua a pecar por apresentar uma equipa relativamente baixa, considerando a média).
Sá Pinto - Mais uma vitória com o dedo do treinador leonino. A atitude, garra e intensidade do Sporting desde a chegada de Sá ao comando técnico dos leões já é uma constante e não surpreende, a maneira como os adversários são estudados e anulados também não, no entanto, a isso juntou uma audácia notável (não teve medo e colocou Carrillo e Rubio para os lugares de Carriço e André Martins, ficando o meio entregue a Schaars e Izmailov). Ao contrário dos jogos com o City e Metalist, hoje os leões foram mais dominadores, e mudaram claramente a estratégia (não actuaram naquele bloco-baixo habitual na LE e assumiram mais o jogo), algo que valoriza a qualidade técnica e táctica de Sá Pinto (a imprevisibilidade é que destaca os grandes treinadores).
Ath. Bilbao - Os bascos saíram de Alvalade com um resultado muito feliz. Marcaram contra a corrente do jogo, praticamente não criaram perigo, nunca conseguiram impor a intensidade e posse de bola que os caracteriza e acabaram por realizar uma partida muito cinzenta. Llorente lutou na frente, mas à excepção de um cabeceamento pouco criou, Muniain e Herrera estiveram apagados, e acabou por ser Susaeta (foi claramente o elemento mais esclarecido) o grande destaque do conjunto da La Liga.
Xandão/Polga - Exibições competentes. Anularam bem Llorente e demonstraram uma boa segurança defensiva. O 1º pareceu algo nervoso em algumas acções mas não comprometeu, já o veterano esteve impecável na leitura de jogo e foi mesmo das melhores unidades leoninas.
Capel - A figura do jogo. Protagonizou de longe a sua melhor exibição desde que representa o Sporting. Esticou o jogo, desequilibrou, esteve sempre presente não se escondeu do encontro e deu ainda mais brilho à sua exibição ao fazer o 2-1 com um belo remate à entrada da área.
Schaars/Carriço - Dominaram o meio campo com a intensidade que emprestaram e a qualidade que demonstraram na recuperação da bola, e com isso o Sporting passou a controlar o encontro. O português voltou a dar cartas como médio defensivo e a mostrar-se a Paulo Bento, já o holandês fez mais um jogo no aspecto táctico irrepreensível (principalmente quando ficou a jogar sozinho no meio).
André Martins/Izmailov - O português substituiu no 11 inicial o lesionado Matias e protagonizou uma excelente 1ª parte. Bom envolvimento ofensivo, qualidade técnica ao nível do transporte de bola e dinâmica na zona central. No 2º tempo acusou o desgaste físico; já o russo foi menos influente que é habitual na 1ª parte, mas na 2ª quando passou a jogar mais no meio foi dos mais esclarecidos dos leões. Levou um amarelo que o tira do jogo da 2ª mão (veremos se Sá Pinto aposta em Carrillo, pois o peruano hoje deu velocidade ao jogo leonino e até podia ter feito o 3-1, ou em Pereirinha, uma solução mais táctica).
João Pereira - Uma das melhores unidades do Sporting. Anulou Muniain, deu profundidade ao seu flanco, denotou um bom envolvimento ofensivo e ainda atirou ao poste.
Wolfswinkel - Mais um jogo semelhante aos que tem protagonizado. Correu, desmarcou-se, trabalhou, pressionou a defensiva contrária mas na hora H falhou mais uma vez na finalização. No 1º tempo, logo a abrir rematou ligeiramente ao lado quando estava em boa posição, e na 2ª parte não deu seguimento a um bom cruzamento de Izmailov. O holandês é novo, tem qualidade, vai melhorar, é o melhor avançado dos leões, mas infelizmente para o Sporting ainda não é "um matador".
Insúa - Apontou o 4º golo na Liga Europa, um feito notável para um lateral esquerdo. Foi infeliz no golo dos bascos, é certo, mas voltou a ser dos elementos leoninos mais influentes, principalmente nos momentos ofensivos.
Atl. Madrid 4-2 Valencia (Falcao 18´e 78´, Miranda 49´e Adrian Lopez 54´; Jonas 45´e Ricardo Costa 90´) - Os colchoneros ganharam vantagem para a 2ª mão, com uma excelente exibição de Falcao, contudo, os golos mesmo a terminar ambas as partes (o português Ricardo Costa marcou mesmo em cima do apito final) trazem esperança ao Valencia. Com a 15ª vitória em 17 jogos, o Atlético de Madrid bateu o recorde do FC Porto da temporada passada (14 em 17).
Os leões tiveram um início forte e em apenas 10 minutos, Insua (de livre) obrigou Iraizoz a aplicar-se, e Wolfswinkel rematou muito perto do poste. Llorente respondeu com um cabeceamento por cima da baliza, após canto, mas sem perigo para o Sporting. Através da pressão alta, os leões conseguiam recuperar a bola e partir para o ataque. Aos 34 minutos, André Martins serviu João Pereira, com o lateral direito a rematar às malhas laterais. Antes do intervalo, mais duas excelentes ocasiões para o Sporting abrir o activo. Primeiro foi Wolfswinkel a rematar novamente ao lado, após excelente jogada colectiva e, depois, foi Insua a seguir isolado para a baliza do Athletic, mas a perder terreno e forças para rematar.
No segundo tempo, o Athletic Bilbao chegou ao 1-0, na sequência de um livre de Susaeta. Insua, com um ligeiro desvio, colocou a bola nos pés de Aurtenetxe, que rematou certeiro para a baliza de Rui Patrício. Os leões passaram por maus momentos, pois logo de seguida, Amorebieta rematou ao poste (o 0-2 poderia ter sido fatal). Aos 69 minutos, Wolfswinkel podia ter empatado, após cruzamento de Izmailov, mas falhou de cabeça à entrada da pequena área (mais uma vez ao lado). Foi o toque para nova reacção leonina. Até final só deu mesmo Sporting, com Insua a marcar o golo do empate aos 76 minutos (mais uma excelente incursão no ataque e um cabeceamento certeiro) e Capel a marcar o golo da reviravolta passados quatro minutos. O espanhol recebeu a bola no meio campo do Athletic e rematou com força e rasteiro, não dando hipóteses para Iraizoz. A 5 minutos do final, Carrillo teve hipóteses para marcar um mais do que justo 3º golo dos leões, mas o seu remate saiu ligeiramente ao lado.
Destaques:
Sporting - A 5ª presença numa meia-final europeia, e as recentes boas exibições dos comandados de Sá Pinto mereciam mais do que apenas 37 mil pessoas em Alvalade. Noutro âmbito, os leões com este jogo valorizaram os seus jogadores, melhoraram o seu Ranking na UEFA (subiram ao 17º lugar) e principalmente deixaram uma boa imagem em termos europeus (os jornais espanhóis são unânimes: o Bilbao foi anulado e sai de Portugal com um resultado feliz). O resultado foi injusto para os leões e acabou por ser perigoso, mas sempre é melhor do que perder. O Sporting parte em vantagem para a 2ª mão.
Bolas paradas - Estamos constantemente a bater nesta "tecla", pois no futebol actual muitos jogos são decididos neste tipo de lances. Hoje o Sporting, sem Matias, não conseguiu criar qualquer perigo nestas situações, e acabou por sofrer o único golo da partida na sequência de um livre (foi evidente a diferença física dos bascos em relação aos leões, aliás o conjunto leonino continua a pecar por apresentar uma equipa relativamente baixa, considerando a média).
Sá Pinto - Mais uma vitória com o dedo do treinador leonino. A atitude, garra e intensidade do Sporting desde a chegada de Sá ao comando técnico dos leões já é uma constante e não surpreende, a maneira como os adversários são estudados e anulados também não, no entanto, a isso juntou uma audácia notável (não teve medo e colocou Carrillo e Rubio para os lugares de Carriço e André Martins, ficando o meio entregue a Schaars e Izmailov). Ao contrário dos jogos com o City e Metalist, hoje os leões foram mais dominadores, e mudaram claramente a estratégia (não actuaram naquele bloco-baixo habitual na LE e assumiram mais o jogo), algo que valoriza a qualidade técnica e táctica de Sá Pinto (a imprevisibilidade é que destaca os grandes treinadores).
Ath. Bilbao - Os bascos saíram de Alvalade com um resultado muito feliz. Marcaram contra a corrente do jogo, praticamente não criaram perigo, nunca conseguiram impor a intensidade e posse de bola que os caracteriza e acabaram por realizar uma partida muito cinzenta. Llorente lutou na frente, mas à excepção de um cabeceamento pouco criou, Muniain e Herrera estiveram apagados, e acabou por ser Susaeta (foi claramente o elemento mais esclarecido) o grande destaque do conjunto da La Liga.
Xandão/Polga - Exibições competentes. Anularam bem Llorente e demonstraram uma boa segurança defensiva. O 1º pareceu algo nervoso em algumas acções mas não comprometeu, já o veterano esteve impecável na leitura de jogo e foi mesmo das melhores unidades leoninas.
Capel - A figura do jogo. Protagonizou de longe a sua melhor exibição desde que representa o Sporting. Esticou o jogo, desequilibrou, esteve sempre presente não se escondeu do encontro e deu ainda mais brilho à sua exibição ao fazer o 2-1 com um belo remate à entrada da área.
Schaars/Carriço - Dominaram o meio campo com a intensidade que emprestaram e a qualidade que demonstraram na recuperação da bola, e com isso o Sporting passou a controlar o encontro. O português voltou a dar cartas como médio defensivo e a mostrar-se a Paulo Bento, já o holandês fez mais um jogo no aspecto táctico irrepreensível (principalmente quando ficou a jogar sozinho no meio).
André Martins/Izmailov - O português substituiu no 11 inicial o lesionado Matias e protagonizou uma excelente 1ª parte. Bom envolvimento ofensivo, qualidade técnica ao nível do transporte de bola e dinâmica na zona central. No 2º tempo acusou o desgaste físico; já o russo foi menos influente que é habitual na 1ª parte, mas na 2ª quando passou a jogar mais no meio foi dos mais esclarecidos dos leões. Levou um amarelo que o tira do jogo da 2ª mão (veremos se Sá Pinto aposta em Carrillo, pois o peruano hoje deu velocidade ao jogo leonino e até podia ter feito o 3-1, ou em Pereirinha, uma solução mais táctica).
João Pereira - Uma das melhores unidades do Sporting. Anulou Muniain, deu profundidade ao seu flanco, denotou um bom envolvimento ofensivo e ainda atirou ao poste.
Wolfswinkel - Mais um jogo semelhante aos que tem protagonizado. Correu, desmarcou-se, trabalhou, pressionou a defensiva contrária mas na hora H falhou mais uma vez na finalização. No 1º tempo, logo a abrir rematou ligeiramente ao lado quando estava em boa posição, e na 2ª parte não deu seguimento a um bom cruzamento de Izmailov. O holandês é novo, tem qualidade, vai melhorar, é o melhor avançado dos leões, mas infelizmente para o Sporting ainda não é "um matador".
Insúa - Apontou o 4º golo na Liga Europa, um feito notável para um lateral esquerdo. Foi infeliz no golo dos bascos, é certo, mas voltou a ser dos elementos leoninos mais influentes, principalmente nos momentos ofensivos.
Atl. Madrid 4-2 Valencia (Falcao 18´e 78´, Miranda 49´e Adrian Lopez 54´; Jonas 45´e Ricardo Costa 90´) - Os colchoneros ganharam vantagem para a 2ª mão, com uma excelente exibição de Falcao, contudo, os golos mesmo a terminar ambas as partes (o português Ricardo Costa marcou mesmo em cima do apito final) trazem esperança ao Valencia. Com a 15ª vitória em 17 jogos, o Atlético de Madrid bateu o recorde do FC Porto da temporada passada (14 em 17).