O Porto saltou para a liderança da Liga, ainda que à condição, depois de receber e derrotar um inofensivo Olhanense. Os azuis e brancos regressaram assim às vitórias depois de uma derrota frente ao Benfica na Taça da Liga e um empate na última jornada diante do Paços. Boa exibição dos dragões, podiam inclusive ter conseguido outros números não fosse a partida de grande nível de Fabiano (o guardião dos algarvios fez uma dezena de defesas impressionantes), numa partida onde um dos destaques foi a presença de Rolando (ele que tem cometido vários erros infantis) no banco de suplentes (Maicon e Otamendi formaram a dupla de centrais).
No que diz respeito ao encontro, foi uma partida de sentido único. A Olhanense praticamente não criou perigo, aliás poucas vezes rematou e os azuis e brancos dominaram o jogo por completo. O Porto podia ter marcado logo aos 20 segundos, com Hulk sem conseguir bater Fabiano. Estava lançado o mote para o duelo da noite (já na 1ª volta o guardião dos algarvios defendeu um penalti do Incrível). O brasileiro ia tentando (muitas vezes quando estava isolado sobre o lado direito), James e Maicon (num pontapé de canto proporcionou a Fabiano uma das defesas da Liga) iam acompanhando o 12 do Porto, mas Fabiano tudo ia defendendo. Até que Lucho com um remate à entrada da área depois de um pontapé de canto fez o 1-0. Ao intervalo o resultado pecava por escasso. No 2º tempo foi mais do mesmo, logo a abrir Hulk isolado não conseguiu bater Fabiano, até que James acabaria por fazer o "golo da tranquilidade" depois de uma excelente jogada (o colombiano deu um bom seguimento a um bom lance de Hulk). O 2º golo "matou" a partida, e até final os dragões baixaram a intensidade. Em suma, uma vitória justa do Porto que até peca por escassa. Fabiano com várias defesas de grande nível foi de longe o melhor em campo (se fosse nos anos 80/90 já não saia hoje do Dragão sem contrato assinado), James juntou ao golo uma bola no poste e uma exibição convincente (desde o jogo na Luz para a Liga que vinha a realizar partidas muito pobres), Moutinho esteve igualmente bem na dinâmica no meio campo do Porto, e Hulk apesar dos golos que falhou foi dos mais interventivos. Destaque igualmente para a exibição frustrada de Alvaro Pereira (correu muito mas nunca conseguiu dar uma boa sequência aos lances) e para mais uma nulidade que foi a presença de Janko em campo (o austríaco continua a dar razão ao VM quando afirmamos no dia da sua contratação que em termos de movimentações, técnica e finalização era inferior a Kléber). Destaques?